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Crítica | A Freira - Terror é mais divertido que assustador...

Atualizado: 22 de set. de 2018



Quando um jovem (Jonas Bloquet) encontra uma Freira enforcada na frente de um convento, o Vaticano nomeia o padre Burke (Bichir) para investigar a situação. Ele misteriosamente chama a noviça Irmã Irene (Farmiga) para ajudá-lo na missão, mesmo sabendo que ela ainda não fez seus votos.

O trio chega à abadia e descobre que uma força sobrenatural está aterrorizando e assassinando todas as freiras do convento, e precisa solucionar o caso antes que eles também sucumbam às forças do mal.

O terror tem diversos pontos positivos, mas um grande ponto negativo que pode desagradar alguns fãs do gênero. Vendido como ‘O Capítulo mais Tenebroso da Franquia’, o terror não cumpre sua proposta e diverte mais do que assusta. Não que seja ruim, mas pode ser decepcionante para aqueles que vão ao cinema atrás dos jumpscares (sustos fáceis) que tornaram a franquia conhecida. Eles estão presentes no filme, mas não funcionam como deveriam.

O ponto negativo está na direção de Corin Hardy, que ficou famoso pelo competente ‘A Maldição da Floresta’, mas perde a mão aqui. Todos os sustos podem ser previstos pelo espectador, já que o diretor utiliza exaustivamente os mesmos recursos para tentar criar os jumpscares: a música abaixa, a câmera gira para um lado, gira para o outro... e quando ela volta a focar a protagonista... “boo”. Esses sustos anunciados deixam o terror bem menos assustador do que deveria ser.

A Freira’ é o filme mais bem humorado de toda a franquia, repleto de piadinhas rápidas que funcionam e aliviam a tensão entre uma cena tensa e outra. O terror dá espaço para uma aventura investigativa, bastante diferente dos filmes anteriores.

O grande acerto está em seu elenco. Taissa Farmiga está SENSACIONAL no papel da Irmã Irene, com uma atuação tão poderosa de dar inveja até à sua irmã Vera Farmiga, a estrela de ‘Invocação do Mal’. Sempre interpretando a garota sonsa, como na série ‘American Horror Story’, aqui Taissa se transforma em uma “Scream Queen” de primeira surpreendendo com uma personagem de personalidade forte e bastante dramaticidade.


Ela é acompanhada em sua aventura pelo ator revelação Jonas Bloquet, em uma atuação excepcional e divertida como Frenchie, o alívio cômico do filme; E também por Demián Bichir, que traz uma atuação não muito inspirada como o Padre Burke. Apesar disso, o trio demonstra uma grande química em tela.

O roteiro de Gary Dauberman, de ‘Annabelle 1 e 2’, é intrigante e bastante eficiente – poderia ter rendido um filme muito mais assustador não fosse a direção de Hardy.

É muito mais divertido que assustador, um conto cheio de reviravoltas que vai te instigar a saber como é o final e como o demônio Valak fugiu do inferno, além de ter deliciosos easter eggs dos outros filmes da franquia.

‘A Freira’ é um bom passatempo para aqueles que querem ir ao cinema se divertir e levar alguns sustos, mas pode decepcionar aqueles que esperam testemunhar “O Capítulo Mais Tenebroso do Universo Invocação do Mal” – como promete o cartaz do filme.


 

O Conteúdo deste post foi Retirado direto do Cinepop

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